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AP 2.5! Entenda porque Atualizar seu Console



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                Pôxa! Atualizei o meu destrave para o LT+ mas o jogo X parou de funcionar, tenho que atualizar de novo?

Não é raro me perguntarem isso. E como vejo muita informação misturada sobre esse tema na Internet vou tentar tornar o mais claro possível o que um tem a ver com o outro. Primeiro vou responder a pergunta e depois vou dar as explicações: Não, você não precisa atualizar novamente o seu desbloqueio, até o momento o LT+ é o destrave mais atual para os consoles XBOX360 e em breve será disponibilizado para o XBOX 360 Slim.
Complementando a resposta: o jogo X em questão provavelmente parou de rodar pois foi ativada na Dashboard a checagem AP 2.5para ele. Mas que diabos é a AP 2.5?

AP 2.5 é a abreviação de Anti Piracy version 2.5, uma medida anti-pirataria que já está presente nos discos originais a um bocado de tempo, os rumores indicam desde o FIFA 2009 (lançado lá em 2008!!) que tem por objetivo justamente parar, ou no caso, tentar impedir o uso de cópias não autorizadas de jogos.

Ok, mas se ela existe desde 2008 porque só agora ela está sendo usada/verificada?
Vamos voltar no tempo e colocar alguns fatos em evidência. Em maio de 2007 a Microsoft surpreendeu a todos com um BAN maciço de consoles da Live, obrigando o antigo destrave do Xbox 360, na época chamado de Xtreme, a ser revisto e com isso surgiu o iXtreme, um firmware “seguro” para a Live com os seus jogos Stealths. De lá até outubro de 2009 a Microsoft ficou colhendo dados e novamente nos agraciou com uma onda de BANs.
A diferença entre um BAN e o outro foi a forma com que a M$ descobriu que os jogos eram alternativos. Em 2007  foi a falta dos setores chamados de STEALTH (SS, DMI e PFI) nos jogos. Estes eram “ripados” (ripar é uma gíria de informática que significa copiar) sem essas informações, ou seja, quando comparado com um jogo original, haviam diferenças.
E foi isso que a atualização da Dashboard na época fez. Usando o famoso “LOG” (registro) do sistema, que guarda tudo ou quase tudo que já foi executado no seu console*, e que é enviado a cada conexão com os conexão da LIVE (Z: 8015 – 190D) e da seguinte mensagem servidores da Live, uma análise era feita e o BAN notificado no console através de um status de erro no teste de:
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Porém, em pouco tempo a resposta foi dada e surgiu o iXtreme, firmware/desbloqueio criado com a característica de exigir os jogos “STEALTH” e te manter protegido na Live. Assim foi até outubro de 2009 quando o outro BAN assolou os XBOX360.
Caramba, se o firmware/destrave era seguro para a Live, meus jogos tinham o “STEALTH” porque mesmo assim eu fui banido? O que aconteceu? E o que isso tem a ver com o AP 2.5 e o LT+?
Respondendo a última pergunta primeiro: “a necessidade é a mãe da invenção” como diz o dito popular. Agora vamos terminar a explicação. Várias versões e revisões do iXtreme surgiram. Algumas corrigindo bugs, outras adicionando drives a lista de compatíveis, outras trazendo mais funcionalidades, etc. Esta última foi a que matou o iXtreme, que na época do BAN de 2009 estava na versão 1.6.1 (nunca existiu, oficialmente, um iXtreme 1.7, isso era papo de quem queria vender o peixe mas nem sabia o que tinha pescado).
Eram tantas funções que o destrave tinha que ele ficou “pesado”, seu funcionamento se tornou detectável pelos servidores da Live. Então, depois de um ano e meio na calmaria a M$ tirou alguns milhões de consoles da Live, nascendo uma nova leva de BANIDOS. E num primeiro momento tinha uma cruel característica de inibir o funcionamento do HD, corrompendo os dados. Como essa modificação soou muito mal, a atualização que se sucedeu devolveu a funcionalidade perdida.
Enfim, como voltar a ter um destrave que permitisse que um console pudesse rodar os games alternativos e também acessar a Live com o risco mínimo de banimento: um novo firmware/destrave era lançado – iXtreme LT.
O iXtreme LT (LT de Light Touch – traduzindo livremente  “Levemente Modificado”) tinha como principal característica apenas ativar o uso dos jogos alternativos, não fazendo nada além disso. Como já era sabido que para a Live é necessário que os jogos tenham os setores SS, DMI e PFI (o STEALTH) o firmware/destrave assumia que os jogos já estavam 100% verificados e assim ele só precisava se preocupar em rodar os games e manter o console na Live, sem rotinas mirabolantes para realizar outras tarefas, permanecendo incauto.
No final de 2010 a Microsoft tinha um novo produto onde ela deposita muitas apostar para uma maior longevidade do console bem como atrair um público mais casual, diferente do perfil que até então era visto no 360: o KINECT!

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 Cara tu estás me enrolando, até agora tu não falaste do LT+!!
Calma, era preciso apresentar os fatos para entender como funciona todo esse mecanismo de atualizações da Dashboard pela Live e como isso muda o comportamento do console. Com o lançamento do Kinect não foi diferente.
Pela sua interface ousada, ele faz uso de você como controle, era claro que uma nova versão do software do sistema (Dashboard) capaz não só de reconhecer o periférico mas como interpretar os seus comandos teria que ser disponibilizada. No lançamento do Kinect em Novembro de 2010, além dos jogos específicos para uso com o sensor, a Live também disponibilzou esta atualização da Dashboard. Já se tinha uma pequena noção que algum sistema novo de segurança estava implementado nela pois as versões de teste (beta) indicavam isso.
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Como no ano de existência do LT (ainda LT sem o “+”) não houve banimentos, salvo aqueles casos grotescos de falta de Stealth, uso dos jogos antes das datas de lançamentos, etc. ficou claro que já não era possível para a Microsoft simplesmente identificar o firmware/destrave presente no console. Ou seja, o iXtreme LT estava cumprindo o seu papel. O que ela fez? Aproveitou a atualização do console e ativou a proteção AP 2.5, até então dormente. Inicialmente estava presente em três jogos, sendo que em dois deles a mesma Dashboard do Kinect (versão 2.0.12611) era instalada ao executá-los: Assassins Creed Brotherhood e Need for Speed Hot Pursuit. O outro game, ainda era um Wave 6 (a dash agora chamada de antiga ou pré-Kinect): Fable III.
Ao executar esses games em mídias alternativas num console com os destraves existentes até então, uma mensagem de erro de disco sujo é exibida

Alguns esquemas alternativos para rodar esses jogos surgiram rapidamente, botôes mágicos de eject, instalar de forma alternada as atualizações Beta da Dashboard, etc. Nada muito prático. Foi aí que surgiu o LT+. Na essência o LT+ é firmware/destrave LT com a capacidade de identificar e responder corretamente as requisições realizadas pelo sistema AP 2.5.
Neste ponto chegamos na outra metade da história: os jogos. Agora eu já tenho o destrave que permite burlar o AP 2.5 mas os meus jogos continuam não rodando, dão tela preta. Essa por sinal é uma característica para se identificar jogos que tem AP 2.5 mas o mesmo não está presente na mídia: a tela fica preta por algum tempo evitando que este console seja marcado (flagado na gíria gamer) para um futuro banimento. Enquanto a tela estiver preta é possível desligar o console ou remover o jogo sem nenhum flag. Claro que a tela só fica preta com o LT+, em outros destraves, como já falamos, vai dar a tela de disco sujo.
Os três jogos citados tiveram o AP 2.5 liberado, inicialmente via patches depois de forma automática no ABGX 360 1.0.5. Como se é necessário verificar os jogos para usá-los tanto online como offline – apesar de muitos não ligarem para isso, manter a ferramenta que faz essa verificação atualizada é muito importante. O ABGX360 é justamente essa ferramenta.
Por que o AP 2.5 só foi liberado posteriormente para esses jogos? Por que já não estava presente neles desde a criação? Estou confuso!
Da mesma forma que existe um firmware/destrave capaz de executar os jogos em mídias alternativas nos nossos XBOX360, existe um firmware especial responsável para a leitura e cópia dos jogos originais. Um jogo de XBOX360 quando colocado num leitor de DVD (seja no computador, no player de mesa, outro videogame com a capacidade de reproduzir essa mídia, etc) ele é sempre reconhecido como um disco de vídeo, igual aquele seu filme predileto, série, show, etc.
Para que a porção “jogo” seja lida é necessário um leitor especial. Esse leitor ou é um drive Samsung com o firmware Kreon (nome do criador do mesmo) ou um drive de XBOX360 com um firmware especial,  o 0800. Nos dois casos, com um desses drives acoplados num PC é possível realizar a cópia do jogo.
O problema do AP 2.5 está aí. Como até o advento do Kinect, em momento nenhum essa informação era necesária, ela também não era “ripada” do jogo original, ou seja, basicamente temos jogos incompletos. Mas para os jogos que não são AP 2.5 não faz diferença. Se ele não está ativo, tal parte do disco é ignorada. E o iXtreme LT (isso LT) provou que estava-se no caminho certo, os jogos sem AP 2.5 funcionam perfeitamente, inclusive online.
Então será necessária a atualização destes firmwares de leitura para que as formas de copiar os futuros lançamentos, que tenham AP 2.5 já possam ser realizadas corretamente.
Alto lá! Recentemente eu atualizei a minha Dashboard quando conectei na Live e agora alguns jogos que tenho estão dando tela preta? O que aconteceu? O jogo é antigo, nem lançamento é!
É o efeito do iXtreme LT. Como a Microsoft não consegue mais identificar o destrave diretamente no console ela paulatinamente deve aumentar a lista de jogos AP 2.5 que são verificados na nova Dashboard. Iniciamos com os três já citados e no dia 19/01/2011 mais três jogos foram adicionados a essa lista: Call of Duty: Black Ops, Call of Duty: Modern Warfare 2 e Halo Reach.Não se sabe o critério que será usado mas para esses três games em particular parece que foi usado o quesito “popularidade na Live”. Na nova Dashboard deve existir uma lista, atualizável, e a medida que acharem necessário, novas pequenas atualizações da Dashboard serão feitas para incluir novos títulos à ela.

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         Então para poder explicar porque o jogo não funciona, mesmo já com o destrave atualizado para o LT+ (agora com o “+”), precisamos voltar ao assunto da cópia do game original. Como não existe, pelo menos não de conhecimento público – já que os patches e atualizações dos jogos via ABGX360 são liberadas de alguma forma, um firmware de cópia que leia a informação AP 2.5, todos os jogos alternativos que passarem a integrar esta lista terão que ser regravados após liberação do AP 2.5 no ABGX360.
Se você faz a suas próprias gravações será necessário refazer a ISO do jogo, passar e corrigir a mesma no ABGX360 para depois regravá-la. Se você compra os jogos, será necessário adquirir uma nova cópia já com o AP 2.5 incluso. Para maiores detalhes de como executar as verificações no ABGX360 recomendo a visita ao BRASIL360.NET . Lá você encontra  tudo explicado.
Como o firmware de leitura com AP 2.5 está em fase final de criação, podemos esperar que os novos releases, que sejam AP 2.5, já venham corretamente ripados.
E lembrando que nos lançamentos futuros de jogos, como é de praxe da Microsoft, as atualizações da Live passam a vir nos jogos, tal qual já falamos antes na versão “Kinect” da Dashboards que está presente em alguns dos jogos novos. Portanto é certo que um dia essas atualizações que adicionam novos jogos a lista AP 2.5 estejam presentes em algum jogo. Para evitar surpresas é bom ter o destrave sempre atualizado.
Atualização (01/03/11): Dito e feito. O jogo BulletStorm, que apesar de não ser AP 2.5, trás a atualização 12625 da Dashboards, ou seja, mesmo offline, o console será atualizado e terá a lista dos jogos AP 2.5 incrementada. Esta é a mesma atualização de 19/01 que incluiu, CoD:BO, CoD MW2 e Halo Reach na lista.

ENTÃO, PARA JOGOS DA LISTA AP 2.5 NÃO BASTA ouTER O JOGO ATUALIZADO OU O LT+. AMBOS SÃO NECESSÁRIOs.
Deixei um parênteses, na verdade um * aberto lá em cima. Como é um assunto recorrente e poderia se alongar dentro da outra explicação, optei por fazer uma breve colocação aqui.
Quando se fala de LOG, jogar online ou off-line, muitos se confundem com dúvidas do tipo: posso jogar o jogo pirata off-line e só com originais online e não serei banido? Tudo fica bem resumido sabendo que o LOG é único, registra tudo o que foi executado no console independente se conectado ou não na Live.
Então, o mais importante no console destravado é a procedência do jogo, saber da sua integridade quanto aos stealths e fidelidade em relação ao original. Quanto mais 1:1 a cópia for em relação ao original menores as chances de ter problemas de banimento do console. Não quer correr riscos, não destrave o console e só use originais.
Optando pelos piratas existirá sempre um risco, mesmo que pequeno.


Fonte: Asapreta

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